Olá meninas!
Este capitulo deu-me algum gosto em escrevê-lo e por isto mesmo quero saber se está do vosso agrado?Podem ser curtas nas vossas opiniões mas deixem-me saber o que acharam!!:D
Beijinhos para toda!
Rita
(Rúben)
Tal como o habitual abandonamos o relvado
do estádio de Alvalade com uma vitória.O fim do campeonato estava à porta e por
estarmos na liderança contávamos os dias para podermos festejar no Marquês.
Tomei duche e voltei para perto das
minhas coisas enquanto passava a toalha pela cabeça procurei pelo meu telemóvel
com a minha outra mão livre.Vi que tinha várias chamadas da Rita,pelo numero de
vezes que me tinha telefonado algo se tinha passado e por isto liguei-lhe logo de seguida.
Rúben-Rita?
Paula-Não é a Rita,Rúben sou eu.-reconheci aquela voz.
Rúben-Paula?!Está tudo bem?
Paula-A Rita está no hospital.
Rúben-No hospital?
Paula-Sim começou a ter contracções e
achamos melhor levá-la até ao
hospital.
Rúben-Não fizeram muito bem e quem foi
com ela?
Paula-O Alberto mas a Sónia quando chegar
aqui a casa fica com os miúdos e
também vou até lá.
Eu não perdi tempo perguntei-lhe em qual
hospital estava a Rita e vesti-me o mais rapidamente possível.
Sílvio-Mano para quê tanta
pressa?
Rúben-É a Rita está no hospital.
Sílvio-Mas ela vai ter o teu puto agora?
Rúben-Pelos os vistos sim.-agarrei na
minha mochila preta e nas chaves do
carro.-Tenho de ir.
Fiz o possível para ir o mais rápido para
o hospital,não era assim que tinha
planeado que as coisas acontecessem..Queria ter estado por perto para a levar para o hospital,ter a certeza que ela levava tudo o que era preciso e em vez disto
acabou por correr tudo ao contrário...
Assim que entrei procurei alguma
enfermeira.Lá encontrei uma de meia idade que depois de falar com a
senhora da recepção me levou até ao quarto onde estaria a Rita.
Estavas prestes a entrar quando dei de
caras com o Dr.Victor que vinha do interior deste.
Rúben-É a Rita que está lá dentro doutor?
Dr.Victor-Sim é,pode se acalmar que está
tudo sob controlo.
Rúben-O meu filho vai nascer hoje?
Dr.Victor-A Rita já está a ter contracções com intervalos de três a quatro
minutos.São contracções intensas e prolongadas e
a dilatação está perto de 6 centímetros, ou seja ainda falta algum tempo.Terá
de estar perto dos 10 para darmos inicio ao parto.
Rúben-Mas posso entrar?
Dr.Victor-Sim pode.Vou voltar para a ver
daqui a pouco mas entretanto vá
tentando a manter calma.
Rúben-Sim..Obrigado.-não perdi mais tempo
e abri aquela porta.-Amor...
Ela olhou-me.Reparei que o Alberto estava
ali no quarto mas fui para perto dela.-Estás bem?
Rita-Estou prestes a ter o nosso filho
tenho dores horríveis….-respirou fundo.-O que achas?!
Rúben-Pronto toma calma.-puxei uma das
cadeiras que estava ali para perto da maca e sentei-me ao seu lado.-Trouxeste
todas as malas ou precisas que as vá buscar?
Alberto-Estão todas aqui.-olhei para trás
ao ouvir a voz do Alberto.Tocou um telemóvel e como não reconheci o toque
deduzi que fosse o do Alberto.Ele retirou-o do bolso e atendeu.Esteve curtos
minutos à conversa e desligou.-A tua mãe e a Sónia vem a caminho.
A Rita não parecia mesmo querer
falar..Apenas ia respirando fundo,permanecia deitada com a sua mão entrelaçada
na minha…Pouco depois começou a apertar fortemente a minha mão.Não por muito
tempo,fazia quando tinha alguma contracção e depois voltava a pousar a cabeça
sobre a almofada.As horas iam passando e aquele quarto
recebia “visitas” constantes da Sónia,da Paula e do Dr.Victor.
Iamos já pela noite dentro quando a Rita
começou a ter contracções num curto intervalo de tempo ou como o doutor disse entrou na “fase transacional”.Não fazia a
mínima ideia do que aquilo seria ao certo apenas que agora as contracções estavam agora com intervalos de dois a três minutos e que a Rita estava já com praticamente 10 centímetros de dilatação .Como tinha já lhe tinha sido dada a epidural estava
na hora de ir de dar inicio ao parto.Ao ouvir o doutor Victor dizer que
tínhamos de ir até à sala de partos foi como me tivesse sido dado uma dose de
adrenalina.
Tudo acontecia tão rápido sem que tivesse
tempo para pensar duas vezes..apenas agir.Enquanto levavam a Rita para outra
sala perguntar-me se queria assistir ao parto.Respondi-lhe que sim e logo me
dera uma daquelas batas e uma touca.
Não foi preciso dizer nenhuma
palavra,apenas ficamos com os nossos olhares presos por alguns segundos e neste
exacto momento beijei a sua mão.O doutor disse que ela teria de começar a fazer
alguma força…Tentava ao máximo me concentrar na Rita e dar lhe o maior apoio
possível.Cada vez que a vi-a fazer força apercebia-me de que finalmente tinha chegado
o momento e estávamos a minutos ,se não mesmo segundos de ver o rosto do meu filho
pela primeira vez….Fazia e voltava outra vez a fazer força.Quando ouvi o doutor
Victor dizer que já se via a cabeça do Tomás foi notório que numa questão de
segundos a sala ganhou uma maior ansiedade..Era agora!A Rita voltou a fazer
força e vi o doutor pegar no meu pequenote.Assim que chegou ao braços do doutor
este olhou-me e perguntou-me se queria cortar o cordão umbilical.Aproximei-me e
foi me dada por uma enfermeira a tesoura.
Cortei o cordão e voltei a entregar a
tesoura à enfermeira que me olhou com um sorriso.O meu olhar estava preso no
Tomás e por breves segundos senti aquele turbilhão de emoções…Era quase
impossível encontrar palavras,há realmente algo inexplicável com o facto de
olhar para outro ser desta forma...Numa questão de segundos a minha vida tinha
recebido uma das maiores alegrias de sempre. O médico colocou o Tomás no colo
da enfermeira esta colocou um pequeno coberto
em volta dele.Absorvei-a enquanto se aproximou da Rita e deitei-o perto do
peito dela.
Nem eu nem o meu amor conseguimos tirar o
sorriso do rosto nem de olhar o nosso filho..
A Rita acariciou a sua pequena mão
enquanto ouvíamos o seu choro.Inlcinei-me e toquei com os
meus lábios na bochecha direita do Tomás…Quando o fiz não consegui conter mais
as lágrimas ...Reparei que não só eu tinha sido consumido por toda aquela
emoção daquele momento pois também já a Rita tinha algumas lágrimas a escorrerem-lhe pelo rosto.A
enfermeira disse que teria de o levar agora mas que dentro de pouco tempo
voltaria para perto de nós.
Ele foi para o colo da enfermeira e
enquanto ela se afastava de nós não tiramos os olhos do nosso pequenino…Tinha
apenas minutos e já nos tinha trazido uma felicidade enorme..O meu olhar
encontrou-se com o da Rita,ela sorriu e levou a sua mão direita ao meu
rosto.Uniu os nossos lábios...Mesmo estando a sala com todo aquela equipa médica beijou-me sem qualquer pressa e de forma intensa.
Rúben-Amo-te.-ela separou os nossos
lábios mas manteve os nossos olhares presos um no outro.
Rita-Também te amo.-voltou a unir os
nossos lábios mas desta vez por breves segundos.Tinha de sair não só
porque a Rita ia voltar pouco depois para o quarto mas como também tinha de ir
avisar os meus pais,os pais da Rita e a Sónia que esperavam ansiosamente na
sala.
Despi aquela bata tirei a touca e fui de
encontro a eles.
Paula-Tem novidades?-assim que me viram
chegar levantaram-se.Não tinha conta das horas mas a noite ia a meio e mesmo
assim eles continuavam ali contendo toda aquela ansiedade.
Rúben-Ele já nasceu..
A mãe da Rita ouvi-me e sorriu.Abraçou-me
sem que eu esperasse e enquanto o fez vi que também ela tinha estava tão
emocionada como eu e a Rita quando vimos pela primeira vez o Tomás..Os
restantes avós e a Sónia não fugiram à
regra e quando tinham ”assentado”
aquela felicidade todo perguntaram quando o poderiam ver.
Rúben-Daqui a pouco vão poder entrar.
Sónia-Mas e a Rita ela está bem?
Rúben-Correu tudo muito bem.Vão agora lhe
dar um banho ter a certeza que está tudo bem e depois aí sim podem ir vê-lo.
Mãe-Mal posso esperar!-olhei para o
relógio e vi que horas eram..quatros e trinta e cinco da manhã!...Faltavam ali
duas pessoas muito importantes para mim e para a Rita: o Simão e a Carolina mas
dado as horas que eram não os queria acordar.
Rúben-Sónia quem está em casa com os miúdos?
Sónia-O Roberto.Telefonei-lhe à bocado e
estão bem não te preocupes.
(Rita)
Voltei para o quarto do hospital sem
trazer comigo o Tomás.As enfermeiras ficaram com ele mas garantiram-me que
estava tudo bem e que dentro de minutos o trariam para perto de mim.
O Rúben tinha ido ter com os nossos
pais…Enquanto permanecia deitada naquela cama imaginava a reacção dos meus
pais…Já para não falar da reacções das avós babadíssimas. Olhei pela janela do
quarto e por ver o céu escuro lá fora deduzi que a noite fosse a meio.
Vi a enfermeira Susana a entrar com o
Tomás ao colo. Trazia-o embrulhado num cobertor branco.
Estava extremamente
cansada mas assim que o vi foi como
tivesse ganho novamente energia.Ela deitou-o na cama que estava ao meu lado.Reparei
que tal como lhe tinha pedido à enfermeira ela lhe tinha vestido o pequeno body azul que tinha sido usado pelo Rúben.
Aproximei-o do meu corpo e beijei a sua
nuca.Ele mantinha-se quietinho no meu colo e eu olhava-o.Não me cansava de o
fazer…Lembrava-me dos miúdos,queria tanto que estivessem ali para puderem ver o
irmão.Assim que acordassem ia pedir ao Rúben que os trouxesse ao hospital pois
era o que realmente faltava para tornar este momento perfeito.
Rúben-Amor.-ouvi a porta abri e vi que
era o Rúben.Trazia o mesmo sorriso que tinha na cara quando saiu da sala de
partos.Veio até à minha beira.-Como ele está?
Rita-Bem,a enfermeira Susana trouxe-o à pouco e repara só no que tem vestido.-desviei um pouco o cobertor para que ele
visse o que Tomás estava a usar.
Rúben-Este não é…
Rita-Sim,é a roupa que usaste no hospital
quando era mais novo.-ele sorriu e juntou os nossos lábios.Depois de os separar
voltou a olhar para o Simão e acariciou e sua pequena mão direita.-Já contaste
aos nossos pais?
Rúben-Sim já,se visses as nossas mães
quando souberam.Para além de quererem entrar pelo o quarto a dentro choravam que
nem duas Madalenas.-gargalhei.-A Sónia também está lá e o meu pai disse-me que
já mandou uma mensagem para o Mauro daqui a pouco vem até cá.
Rita-Amor e os miúdos?Eu sei que é muito
tarde mas assim que acordarem vais os buscar a casa..Mal posso esperar para que
vejam o Tomás.
Rúben-Também queria muito que estivessem
aqui só que à hora que é estão a dormir quando acordarem o Roberto telefona-me
e vou os buscar.
Rita-Sim faz isto e também tinhas de
descansar.Passaste a noite em branco e depois quando fores trei.-ele não me
deixou terminar.Uniu os nossos lábios mesmo tendo feito aquilo com intenção de
calar não teve presa em os separar…Acabou por fazê-lo quando ouvimos o choro do
Tomás.-Deve estar com fome.
Pedi ao Rúben que chamasse a Susana,não
porque não saberia o que haveria de fazer mas como lhe queria dar de mamar e
ainda tinha algumas dores com a sua ajuda seria mais fácil para o fazer.Ela
chegou e com a sua ajuda pude começar a dar de mamar ao Tomás.O Rúben ficou sentado
na beira da cama.Ele podia não tirar os olhinhos do nosso anjinho mas notava
que estava cansada.
Rita-Amor não te queres deitar um
pouco?Eu fico bem podes ir até casa e depois voltas com os miúdos.
Rúben-Eu prefiro ficar por aqui.
Rita-Mas quando voltares com eles para
casa ficas lá algum tempo,tens de descansar.
Rúben-Depois tenho tempo quando estiveres
em casa com o Tomás.
Rita-Rúben por favor.
Rúben-Pronto está bem.
O Tomás tinha agora aqueles pequenos olhos negros abertos e olhava-me.
Quando ficou satisfeito manteve-se no meu
colo.O Dr.Victor veio ao quarto quando o sol já nascia.Conversou um pouco
comigo e com o Rúben mas depois teve de voltar a sair.O meu amor dormia no
meu colo e então deitei-o na cama que estava no lado direito da minha cama.
Rita-Amor vou aproveitar que ele está a
descansar para também dormir um pouco devias ir fazer o mesmo.-o Rúben olhou-me
enquanto deitava a da cabeça na almofada.
Rúben-Ficas bem?
Rita-Sim fico,vai lá assim podes trazer
depois os miúdos.
Rúben-Está bem.-beijou-me e só separou os
nossos lábios quando precisamos de recuperar o fôlego. Levou.Levou uma eternidade para
se despedir do Tomás,havia sempre um “ultimo” beijo e depois outro e depois
outro.Quando ele saiu aconcheguei-me naqueles cobertores e adormeci.
O choro do Tomás fez com que não só eu
acordasse como também que a enfermeira Susana voltasse para o meu quarto
acompanhada por outra enfermeira.Trouxe o Tomás para o meu colo e pouco tempo
depois ele calmou,não chorava ficava em silêncio nos meus braços.
Rita-Susana.-ela olhou-me.-Pode me dizer
que horas são?
Suzana-São nove e cinquenta.
O sol já tinha nascido e isto era sinal
que os meus meninos deveriam estar de pé,graças a Deus não tive de esperar
muito mais e cerca de quinze minutos depois a Susana informou-me que o Rúben
tinha chegado com a Carolina e o Simão.
Como vão reagir os miúdos ao Tomás?
Fabuloso...
ResponderExcluirQuero mais... Tou super curiosa para ver o próximo...
Olá
ResponderExcluirAmei *_*
Beijinhos
Catarina
Olá!
ResponderExcluirQue vergonha só comentar agora! Lo siento!
Oh eu adorei! Foi tão... Realístico! Há um certo encantamento no ar, tudo está maravilhado com o nascimento do pequenino!
Estou curiosa pela reação dos miúdos!
Espero o próximo!
Beso
Ana Santos