segunda-feira, 14 de abril de 2014

Capitulo 86-"Mãe porque a gente não pode ir ter com o pai?"

Olá!!!!:)
Bem estamos já nos últimos capítulos da fic e espero que estejam a gostar do rumo que está a levar!Quero saber o que acham e vou ficar à espera de ler os vossos comentários ;)

Eu iniciei uma outra história e fica aqui o link se quiserem passar por lá :)
FlawsandAll
Beijinhos
Rita



(Rúben)

Dr.Victor-De acordo com as análises não tenho razões para vos manter aqui no hospital muito mais tempo,podem ir para vossa casa.

Rúben-A sério?-o dr.Victor olhou-me e sorriu.

Dr.Victor-Sim,sim.

Com estas palavras tinha ganho o dia,ia puder levar a mulher da vida e o meu campeão para casa! Finalmente íamos poder estar os cinco em família, pois os miúdos tinham passado pouco tempo com o irmão mais novo.

Rúben-Estás a ver campeão vais para casa hoje!-falei para o Tomás depois de o doutor ter saído.A Rita ouvi-me e gargalhou ao me ver todo entusiasmado.- Vais conhecer a tua casa,o teu quarto,e vais poder estar com os teus maninhos.-terminei de falar e beijei-o na nuca.A Rita olhou-me e sorriu.

Ela continuou a tomar o pequeno almoço e eu embalei o Tomás até ele adormecer.

Rita-Amor não tenho a cadeirinha aqui.

Rúben-Vou a casa a buscar e já volto.

O Tomás estava deitado na sua caminha e a Rita arrumava algumas roupas na mala que estava sobre a cama.

Rita-Está bem.-beijei-a, dei um beijo na nuca ao meu filho e sai.


(Rita)

Estava exaust
a por ter acordado todas aquelas vezes durante noite mas como sabia que iria para casa ainda hoje tinha razões suficientes para me mexer e fazer as malas.
Rita
Quando o meu amor voltou trazia consigo a cadeira para o Tomás.


Ele fez questão de coloca-lo lá dentro e agarrou também na mala.Peguei na outra mala que tinha as minhas coisas e saímos. Cá fora estavam alguns jornalistas.E apesar daqueles flashes e perguntas que nos eram “disparadas” entramos no carro em silêncio,ignorando a tua aquilo.

Rita-É verdade os miúdos onde estão?

Rúben-Em casa dos teus pais

Rita-Então vou lhes telefonar para os irem trazer lá a casa.

Peguei no telemóvel e telefonei para a minha mãe.Disse-lhe que ia a caminho de casa com o Tomás e o Rúben e pedi-lhe para trazer o Simão e a Carolina até à nossa casa.

Entramos e o Rúben pousou logo a mala.Pegou no Tomás e olhou-me.

Rúben-Vou levar o Tomás para o quarto.

Rita-Vou contigo e já arrumo estas coisas.

Subimos e ele pôs se logo a mostrar cada recanto do quarto.Primeiro o berço,as molduras com as primeiras ecografias e como é claro toda aquela “tralha” que tinha comprado na megastore do Benfica.

Tocaram à campainha ,o Rúben deitou o Tomás e foi abrir a porta.

Carolina-Mãe!-agarram-se às minhas pernas quando entrou no quarto.

Simão-Tínhamos saudades tuas mãe.-abaixei-me e beijei cada um deles no rosto.

Rita-E eu de vocês meus amores.

Mãe-Como estás?-olhei-a.

Rita-Bem.-entrou no quarto o meu pai e o Rúben.

Simão-Onde está o Tomás?

Carolina-Queremos ver o bebé!

Rita-Está a dormir.

Eles quiseram ver o irmão e com aquela "confusão" toda o meu anjinho acabou por o acordar.Os miúdos podiam adorar estar perto do irmão mais novo mas assim que o ouviram chorar saíram do quarto com o avô.
O Rúben foi buscar a outra mala e o grande peluche que os miúdos tinham oferecido ao Tomás no hospital.A minha mãe ficou comigo enquanto dei de comer ao Tomás e depois de o fazer pediu-me se podia lhe pegar.

Rúben-Amor devias te ir deitar.

Rita-Rúben eu estou bem.-arrumei algumas das roupas que tinha levado para o hospital.

Mãe-O Rúben tem razão,o menino acabou de comer e se precisar de mudar a fralda eu estou aqui.

Rita-Mãe não é preciso.

Mãe-Deixa de ser teimosa e anda lá!

Eles basicamente  “correram” comigo dali.Fui para o meu quarto e mesmo tendo-lhes dito que não precisa de descansar aquela “sesta” era exactamente o que estava a precisar.
                                                    XXX


Nesta ultima semana o Tomás tinha trazido uma grande felicidade e mudado o nosso dia a dia por completo…Agora os dias eram passados a dar-lhe de comer ou a mudar-lhe a fralda ou a embalá-lo,ou até a ouvir o Rúben a falar com ele por horas com um ar babado.As noites, estas deixaram de servir para ter algum descanso já que acordava de 3 em 3 horas...Mas sempre que olhava para o meu pequenino fazia com que tudo valesse a pena. 
Os miúdos não eram grandes fãs das horas de choro do irmão mas quando o Tomás estava acordado  e mais calmo adoravam estar por perto a ajudar-me.

Hoje era um dia especial.Havia o ultimo jogo do campeonato!Não sou o Rúben andava todo entusiasmado como  também o Simão.Dado que o Tomás ainda era muito pequeno e não me sentia confortável em ir com eles os três até ao estádio,que estaria cheio de adeptos e jornalistas iria ver o jogo cá em casa.
Quem iria também cá estar seria os meus pais.Vieram até cá a casa no inicio da tarde pois a minha mãe queria preparar o jantar,pois apenas veio com a condição que eu ficaria sentadinha com o Tomás enquanto ela tratava de tudo.
Rita

Carolina

Simão




Rita-Já vais embora?-falei quando vi o Rúben com a bolsa e as chuteiras na mão.

Rúben-Sim tenho de chegar cedo.

Rita-Hmm está bem.-ele aproximou-se de mim.O Tomás estava no meu colo,tinha lhe dado de mamar à pouco e agora estava mais calmo.

Rúben-Tenho pena que não estejam no estádio mas é melhor que fiquem em 
casa..-olhava para o Tomás enquanto lhe acariciava o rosto.

Rita-Eu sei mas quando começar a época vamos estar lá para te apoiar.-ele olhou-me e sorriu.Uniu os nossos lábios e depois beijou o Tomás no bochecha direita.

Despediu-se também da Carolina e do Simão e foi embora. Não foi fácil vê-lo ir embora,pois sabia que ele gostaria que estivéssemos  no estádio para podermos festejar a vitória deste campeonato só que não era certo levar o Tomás com apenas uma semana para um estádio cheio de gente.O melhor era mesmo ficarmos por casa e quando o nosso pequenino tivesse mais algum tempo de vida poderia ir ver o pai jogar.
Fui até à sala onde estava o meu pai com os miúdos que estavam a desenhar.

Rita-E aqui os meus pimpolhos não querem lanchar?-eles olharam-me.

Carolina-Sim mas olha mãe o que eu fiz.-levantou-se e mostrou-me o seu 
desenho.-É eu,o pai a mãe o Simão e o Tomás.

Rita-Oh está tão bonito meu amor.

Simão-Eu também fiz um.-veio também para perto de mim para mostrar o seu desenho.-Sou eu e o Tomás a jogar futebol mais o pai.-gargalhei.

Rita-Tu e o teu pai saíram-me melhor que a encomenda.

Carolina-A gente pode por os desenhos no quarto do Tomás?

Rita-Sim,a mãe vai arranjar umas molduras e tudo.-eles sorriram.-Agora digam lá o que querem lanchar.

Simão-Eu quero cereais!

Carolina-Também eu!

Rita-Está bem.

Pai-Espera ai Rita.-olhei-o.Ele levantou-se.-Ficas aqui que e vou arranjar o lanche para eles.

Rita-Pai ia só deitar o Tomás e depois fazia isto.

Pai-Mas eu estou a pedir que fiques aqui com os meus netos e eu faço o resto.


Tal como a minha mãe o meu pai tinha a sua opinião como decisão final.Ele saiu da sala e eu,com o Tomás no meu colo sentei-me no sofá.O Simão e a Carolina colocaram os desenhos sobre a mesa da sala e vieram para perto de mim.Estava com o Simão à minha direita e a Carolina no meu lado esquerdo.O Tomás estava de olhos abertos com a chupeta na boca.




Carolina-Quando ele vai falar mãe?

Rita-Ainda falta alguns meses querida,ele é muito pequenino.

Simão-Eu quero brincar com ele mãe…

Rita-Pois mas como ele ainda é muito pequenino não pode andar a brincar com vocês.

Simão-Mas ele quando for maior vai jogar mais eu não vai?

Rita-Isto depois vemos.

Simão-O pai disse que ele também ia jogar no Benfica.

Rita-Claro o teu pai e as suas ricas ideias.

Pai-A vossa avó está a chamar-vos.


Eles deram um beijo na mão esquerda do irmão mais novo e foram embora.O meu pai sentou-se ao meu lado.O Tomás continuava  no meu colo quietinho a olhar,não resisti e acariciei-lhe os seus pequenos pezinhos.



Pai-Achas que posso lhe pegar?-olhei-o.

Rita-Claro que pode.

O meu pai ficou com um sorriso no rosto quando o Tomás foi para os seus braços…Estava tão babado que até quando foi preciso trocar a fralda ao Tomás se voluntariou.

Os miúdos voltaram quando o jogo estava a começar.O meu pai veio também  e sentamos-nos a ver o jogo.Eles ficaram todos contentes quando viram que o pai estava no onze inicial.A Carolina não tirava os olhos da televisão e o Simão até tinha o seu cachecol consigo. 
Estava já na segunda parte ,com o Benfica a vencer por duas bolas a zero ,quando me levantei e fui deitar o Tomás,que tinha adormecido no meu colo.Ao voltar para a sala voltei a olhar para o ecrã.Neste momento estava a ser marcado canto para o Benfica,assim que a bola chegou à área foi pontapeada em direção da baliza por um dos jogadores do Benfica…Pareceu ser o Rúben mas não tive duvidas por muito tempo pois assim que a bola entrou na baliza os miúdos levantaram e gritaram.

Carolina-Golo o pai marcou golo!

Simão-Golo do pai,mãe!Viste?-veio a correr e saltou para o meu colo.Olhámos para o ecrã e vi o Rúben um gesto que me deixou completamente derretida.

{algo deste genero xD}
Estava a dedicar aquele golo ao nosso pimpolho!Fiquei com um sorriso feita parva no rosto durante o resto do jogo e os miúdos estes não paravam de relembrar do facto de o Rúben ter feito o  três a zero.

Assim que se ouviu o apito final o estádio da Luz entrou em pura loucura.Ouvia-se cânticos dos adeptos,viam-se os festejos dos jogadores e ainda aquelas imagens de outros adeptos que já iam enchendo o Marquês.
Ouvi o choro do Tomás e quando me levantava para o ir buscar o meu colocou-se de pé.

Pai-Eu vou o buscar.-sorriu.

Rita-Obrigada.

Na Luz a festa era grande mas cá em casa tinha também dois benfiquistas que estavam a delirar com aquela vitoria.

Carolina-Olha o pai!-cada vez que o Rúben aparecia com o resto da plantel no relvado no meio daqueles “festejos” todos eles chamavam-me à atenção com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos.

O meu pai chegou disse que lhe tinha mudado a fralda mas que mesmo assim o Tomás continuava a chorar,deduzi que ele deveria estar com fome.Fui buscar um dos biberões e sentei-me no sofá .Assim que comecei a dar-lhe de biberão que  deixou de chorar e ficou a olhar-me.

Simão-Mãe porque a gente não pode ir ter com o pai?

Rita-Porque o Tomás é muito pequenino,a mãe não pode mesmo ir com ele e vocês para o estádio.

Simão-Oh…-disse baixando o olhar com um ar aborrecido.Vi que tinha ficado triste por não poder estar na Luz mas tinha de fazer o que era certo e levar o Tomás para lá com apenas uma semana estava fora de questão.

Pai-E se ficares aqui com o Tomás e eu for com ele?

Rita-O quê?-olhei-o.

Pai-O jogo pode ter acabado mas podemos ir lá para darem os parabéns ao…vosso pai.

Carolina-A sério avô?

Pai-Se a vossa mãe deixar.

Simão-Vá lá mãe,deixa deixa!

Rita-Por mim está bem.

Simão-Fixe!

Carolina-Vamos ver o pai!-falou entusiasmada.

Pai-Então dá me só o numero do Rúben para puder falar com ele.

Disse-lhe onde estava o meu telemóvel e quando ele já tinha o numero do Rúben foram embora.O meu pai tinha me surpreendido pois não esperava que algum dia  visse o Rúben como pai dos miúdos ,mas depois de se referir ao Rúben como pai dos miúdos não tinha mais dúvidas… Já para não falar no facto de ele se ter oferecido para levar a Carolina e o Simão até ao estádio para poder ver o pai.

Terminei de dar o biberão ao Tomás e subi até ao quarto do meu anjinho..Não podia estar presente no estádio mas queria mostrar ao Rúben não só o meu apoio como o do Tomás depois desta vitória.

O que irá Rita fazer?
E como vai reagir Rúben ao ver os miúdos?


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