Capitulo 13-"Gosto de crianças,mas nunca pensei em ter filhos."

(Rúben)

Estava em minha casa,sentado no sofá com as pernas esticadas sobre a mesa da sala e com o comando na minha mão quando o meu telemóvel tocou.Estiquei  o braço esquerdo e peguei no telemóvel que estava sobre o sofá.

Rúben-Estou?

Simão-Rúben!-ouvi a voz do puto e até levantei os pés sobre a mesa com a “surpresa”.

Rúben-Simão?

Simão-Sim,tenho o telemóvel da mãe.

Rúben-Estás onde puto?

Simão-Em casa,a mãe e a Carolina estão na cozinha.

Rúben-Não devias estar a mexer no telemóvel da tua mãe.

Simão-Ela deixa,não queres vir ter com a gente?

Rúben-Simão não me podes convidar para ir à tua casa sem a tua mãe saber.

Simão-Ela deixa,vá lá….-começou a choramingar.-Só hoje…

Rúben-Ok.-falei logo para o “calar” fazendo ele logo parar de chorar.-Eu vou até aí,mas avisa a tua mãe.

Simão-Está bem,mas vem!

Rúben-Sim,até já puto.-desliguei e peguei nas minhas chaves.

Toquei à campainha em casa da Rita,e minutos depois vieram abrir a porta.

Rita-Rúben.-falou surpreendida,som o Simão aos seus pés,que me olhava com um grande sorriso.

Simão-Eu esqueci de dizer à mãe.-falou com um sorriso para não ser “castigado”.

Rúben-Peço desculpa Rita,ele telefonou-me a convidar-me para vir até aqui.-ela olhou para o Simão como quem não esperava a minha visita.-Eu vou-me embora.

Simão-Não,oh mãe ele podes ficar ,não pode?

Rita-Ah.-olhou-me.-Se já vieste até aqui..-abriu um pouco mais a porta.

Rúben-Rita não quero mesmo incomodar.

Rita-Não incomodas.-ela sorriu ,dei alguns passos entrando.-Estamos na cozinha.

Simão-Olha o que estamos a fazer!-puxou pela minha mão e entrei na cozinha.Havia um longo “cobertor” de massa e ao ver a Carolina com formas natalícias na mão percebi que estavam a fazer bolachas de Natal.-É bolachas de Natal.

Rita-Podes nos ajudar se quiseres.

Tirei o meu casaco sobre o olhar atento da Carolina ,que deveria estar com uma grande vontade de perguntar à Rita porque estava ali,enquanto o Simão me dava instruções sobre o que era preciso para fazer as bolachas.Coloquei-me entre  o Simão que estava de pé sobre uma cadeira e do meu lado esquerdo estava a Rita que ajudava a Carolina.

Peguei numa forma de uma árvore de Natal,que me foi dada pelo o Simão,e tal como a Carolina e  a Rita,recortamos cerca de meia dúzia de bolachas.

Os miudos pareciam gostar mesmo daquele "ritual" e decoração aquelas bolachas com um sorriso.

Rúben-Há alguma razão em especial para fazerem isto?-como até agora a única pessoa que tinha até agora uma longa conversa comigo era o Simão,esperava dele uma resposta mas foi a Rita que me olhou e falou.

Rita-Fazemos bolachas todos os anos,é como um mimo da nossa família para aos amigos e familiares e amigos.-sorriu.

Simão-Rúben..-olhei-o.-Qual é o teu número?

Rúben-Da camisola?

Simão-Sim.

Rúben-É o 5.

Simão-Mãe.-a Rita e a Carolina olharam-no.-Posso fazer uma bolacha em forma de 5?-gargalhei ao ouvir o pedido do puto.

Rita-Espera.-a Rita pegou numa faca e com ela,sobre a massa estendida,recortou um 5 que depois delicadamente levou até às mãos do Simão.-Agora é só decorar.-o Simão sorriu e depois olhou-me.

Simão-Ajudas-me Rúben?

Rúben-Ya,puto.

O Simão pegou num dos sacos de pasteleiro,de cobertura azul.Este estava no meio de imensas taças com decorações para colocar sobre as bolachas,desde pequenos chocolates a M&M´S;ao lado estava uma fila de sacos de pasteleiro com imensas cores o que só mostrava que cá em casa esta coisa de fazer bolachas era mesmo levada a sério.

O Simão  colocava mais cobertura sobre o papel de plástico,que cobria a mesa, do que na própria bolacha,e por isto decidi ajudá-lo.Coloquei os meus braços sobres os seus ombros,e assim ele também colocava cobertura sobre a bolacha agora com a minha ajuda.

Depois de “colorir” a bolacha de azul,ele pegou agora na cobertura vermelha;fiz um contorno na bolacha e depois demos a bolacha à Rita que colocou num dos tabuleiros que foi para o forno cheio de outras bolachas.

Carolina-Mãe posso ir brincar?

Ela falou em ir brincar e lembrei-me de quando tinha ido ao seu quarto e acabei vestido de princesa…Memórias para serem esquecidas.

Rita-Sim podes.-a Carolina foi para o seu quarto e o Simão perguntou-me se queria ir jogar com ele na sala.Disse-lhe para ir andando que dali a pouco iria ter com ele.

Fiquei então com a Rita que ia lavando o que tínhamos usado para prepararas bolachas.

Rita-Ainda falta muito para voltares treinares?

Rúben-Não,não.Por agora tenho só ido ao ginásio e à piscina.-ela falou um “humm” e depois olhou-me sobre o ombro e sorriu.-Ontem ficaste em casa da tua amiga Sónia?

Rita-Sim,ficamos os 3 ,como já era tarde..

Rúben-Pois.Estes teus amigos tem filhos?

Rita-Não porquê?-sorriu.

Rúben-Pelos os vistos gostam de crianças,pela maneira que se preocupam com os miúdos .Pensei que tivessem filhos também.

Rita-Não,a Sónia não parece estar muito interessada em ter filhos.Também nem toda a gente tem nos seus planos ter filhos.-virou-se.encostando-se ao lava liça.

Rúben-Pois..-abaixei um pouco a cabeça.-É verdade.-falei ao lembrar-me das últimas discussões que tive com a Laura sobre este tema.

Rita-Passasse alguma coisa?

Rúben-Não,não se passa nada.

Rita-Falei algo que não devia?

Rúben-Não.-sorri-lhe.-Tinhas toda a razão,eu.-fiz uma breve pausa,olhei-a e falei.-Eu neste aspecto sou um pouco como a tua amiga…

Rita-Então porquê?

Rúben-Gosto de crianças,mas nunca pensei em ter filhos.

Rita-Apenas tu é que podes saber isto,mas ter a tua família é a melhor coisa que alguém pode ter.

 Rúben-Em parte...Quero ter uma família mas quero que seja de forma natural ,sem planear porque acho que a vida deve ser vivida não planeada.

Rita-Então não queres planear o teu casamento?Ou a vinda de um filho.-sorriu.-Desculpa que te diga mas tens de te preparar para receberes um bebe.

Rúben-Nove meses e mais que suficiente ,e no que diz respeito a casamento... não sei.-ela ao limpar as mãos sentou-se.

Rita-E posso saber porque?-sorri.

Rúben-Porque não acho necessário, não passa de uma festa sem nexo,e não sei se vou querer isto no meu futuro.

Rita-Credo.-gargalhei ao ouvi-lha.-Ao precisas de ser tão drástico,o casamento e uma prova  de duas pessoas e são elas que escolhem se fazem a tal festa que te referes.Pode ser apenas uma cerimonia para meia dúzia de pessoas,o que interessa e o amor que une estas duas pessoas .

Rúben-Se defendes tanto o casamento porque nunca te casaste?-ela olhou-me e depois falou.

Rita-Porque tal como já te disse queria ser mãe e como não tinha encontrado o parceiro ideal ,decidi ter a minha família ....Mas isto não significa que não me queira casar....Posso ate mesmo nem me casar,ou casar-me só aos 60,mas acho que não devíamos tirar esta possibilidade e se acontecer que seja quando achar que é mesmo correcto.

Rúben-É,por isto que prefiro dar tempo ao tempo.

Simão-Rúben já podes vir?-olhei para a porta.

Rúben-Sim.-sorri-lhe e levantei-me,olhei para a Rita.-Vou até à sala.-ela sorriu.

Rita-Está bem.

Simão-Vá Rúben.-ele puxou-me e fomos jogar para a sala.

(Rita)

O Simão tinha tido a "belíssima" ideia de telefonar ao Rúben,sem a minha permissão e  lhe convidar para vir até à nossa casa.Como é óbvio quando abria  porta e vi que era o Rúben,fiquei muito surpreendida ,e apesar de ele ter se desculpado,não o ia “mandar dar uma volta” ,como já tinha vindo até lá a casa disse-lhe para vir ter connosco até à cozinha.

Fizemos os 4 as bolachas e depois a Carolina foi para o seu quarto,o Simão jogar Playstation e o Rúben acabou por se juntar a ele.

Eu fiquei pela cozinha e quando o cheiro das bolachas já se espalhava por toda a casa retirei do forno os 5 tabuleiros que tinha enchido com as nossas bolachas e coloquei-os sobre uns panos em cima da mesa.

Foi tirando as bolachas,e enchi um recipiente com bolachas que ficariam cá para casa e as outras noutros 4 recipientes que seriam as bolachas que iria dar aos nossos amigos e familiares.

No último tabuleiro encontrei a bolacha que o Rúben tinha feito com o Simão em forma de cinco..Tirei esta e com ela na minha palma da mão,sorri ao olhar para esta.

Peguei num pequeno saquinho e coloquei-a lá dentro,com retirei um pequeno fio  vermelho e dei um pequeno laço.Deixei aquele de lado e continuei a arrumar o resto das bolachas.

Rúben-Bem.-ouvi-o falar enquanto arrumava os tabuleiros e olhei em direcção da porta.-Tenho de ir andando.

Rita-Sei que ainda falta algum tempo,mas não queres jantar connosco?

Rúben-O Simão insistiu também para que jantasse convosco mas tenho ainda de ir ao centro comercial.-sorriu.-Compras de última hora.

Rita-Compreendo,eu amanhã também tenho de dar um saltinho.-sorri-lhe.-É verdade.-lembrei-me do pequeno embrulho  que tinha feito para ele e fui o buscar a cima do balcão.-Vais receber algumas mais,mas hoje levas esta.-estiquei na sua direcção a bolacha que ele tinha feito com o Simão.Ele sorriu quando se apercebeu que era a bolacha em forma de cinco e pegou nesta.

Rúben-Obrigada.-olhou-me com um sorriso.

Rita-De nada,sei que não podes abusar por isto não levas o resto delas hoje.-ele riu.O Simão entrou na cozinha e quando viu o Rúben com a bolacha que eles tinham feito,ficou todo contente por o Rúben a levar.

Já os três,depois do jantar com o Simão já na sua cama e a Carolina na sua também e com a sua história já lida fui até ao meu quarto,abrindo o meu “esconderijo”.

Como não queria que os miúdos descobrissem onde “escondia” os seus presentes,e os dos meus familiares foi os arrumando num cantinho no meu roupeiro.As prateleiras estavam praticamente cheias,porque agora só faltavam dois presentes.O do Simão e o do Rúben.

O do Simão irei o buscar amanhã,pois tinha já escolhido as sapatilhas que iria escolher ,quanto ao presente do Rúben tinha mesmo de escolher algo ,só que não fazia a mínima ideia o quê.

Mas depois de dar uma pequena arrumação no “esconderijo” dos presentes fui me deitar que estes dias de férias tinha feito tudo menos aproveitar e descansar.

XXX

Logo pela manhã aquelas duas prendas já “pairavam” na minha mente..Telefonei à Sónia e perguntei se tinha alguns planos para o dia de hoje.

Ela respondeu que iria almoçar fora com o Roberto,e depois perguntou-me o porquê de lhe ter perguntado aquilo.Disse-lhe que precisava de ir ao centro comercial comprar mais duas prendas e ela ,como sempre me ajudava quando precisava,disse que iria depois do seu almoço até lá a casa.Já lhe estava a roubar algumas horas do seu dia disse-lhe que poderia  vir algum tempo depois,porque já sabia o que iria comprar não iria demorar assim tanto.

Os miúdos quando a viram chegar ficaram todos contentes,porque já à muito que esperavam por ela.

Rita

Carolina

Simão

Rita-Isto é para ti.-dei-lhe um prato com bolachas que tinha guardado para lhe dar.Sim porque depois do almoço quando já tinha tudo arrumadinho ,peguei em alguns pratos e coloquei bolachas dentro de cada um deles.

Sónia-Estas bolachinhas todos os anos são das coisas melhores do Natal.-sorri ao ouvi-lha.Tirou uma e comeu-a.-Continuam óptimas.

Rita-Também com aqueles dois ajudantes ficam sempre óptimas.

Sónia-É verdade,mas foi só?

Rita-O que foi só?-peguei na minha mala,porque já com a Sónia lá em casa, as bolachas dadas estava na hora de ir ao centro comercial.

Sónia-Os ajudantes foram só dois?-vi que ela sabia que o Rúben tinha estado cá em casa,e  perguntei-me “Como?”.

Rita-O Rúben esteve aqui ,porquê?

Sónia-Não sei diz-me tu.

Rita-Gostava era que me dissesses como sabes.

Sónia-Falei com o Simão quando entrámos e ele disse que tinha estado contigo,com a Carolina e com o Rúben a fazer estas bolachas.-colocou o prato em cima da mesa e sentou-se .

Rita-E esteve,mas ele é só meu amigo Sónia.

Sónia-Não estou a dizer o contrário,só que ele tem se revelado um grande amigo vosso.

Rita-E é Sónia.-aproximei-me da porta.-Vou andando,txauzinho.

Sónia-Adeus.

Passei pela sala e dei um beijinho a cada um dos miúdos que estavam a ver desenhos animados.

No centro comercial fui logo buscar as sapatilhas que tinham sido escolhidas pelo o Simão.Tal como ele me disse,imensas vezes, comprei as vermelhas e brancas.
Ele assim que as viu se “apaixonou”  por elas e estava sempre a falar-me delas e de como bem ia ficar com o equipamento do glorioso.

Com as sapatilhas já compradas,tinha agora de comprar o presente para o Rúben.Tinha deixado este presente para a última hora pois não fazia  a mínima ideia de iria lhe comprar.

Ao David já tinha a sua prenda lá em casa,tinha encontrado um álbum de fotos que achei ser a prenda ideal para quem estava em de Portugal de “passagem”.

Quanto ao presente do Rúben era mesmo uma  dúvida e das grandes…Primeiro fui a uma loja onde encontrei vários relógios,achei que ia ser uma prenda muito “ óbvia” e vulgar por isto sai desta loja para ir até outra.

Desta sai de mãos a abanar e ao contrário do que esperava andei de loja em loja e não encontrei NADA..Estava a ficar já sem ideias  quando dei de caras com uma loja que para além de ter me dado a ideia de ser o presente para o Rúben era sem dúvida uma das minhas paixões...Máquinas fotográficas.

Sempre gostei de tirar fotos,mas desde que tive os miúdos que queria guardar todos os momentos e com uma máquina fotográfica sempre na minha mala podia ter memórias dos meus pestinhas que de dia para dia ficavam cada vez maiores.

Entrei lá e tive de conter o meu entusiasmo afinal estava ali à procura de um presente para o Rúben.Procurei e procurei e acabei por levar uma máquina de um modelo similar à minha.

Cheguei a casa já completamente descansada pois as bolachas  estavam prontas a serem levadas pelos nossos amigos e familiares,e por fim já tinha todos os presentes.Arrumei as duas prendas que tinha comprado hoje e voltei para a sala.

A Sónia tinha feito um lanche para os miúdos e eles estavam a comer na sala,algo que não deixo muitas vezes por isto os miúdos quando me viram olharam logo para a Sónia.Como  não me ia chatear nesta época,e com o humor que estava não tinha sequer razões fui fazer umas sandes ,trouxe um copo de sumo e fui me juntar a eles.

A Sónia disse-me que eles tinha dormido a sesta,o que eu agradeci pois quando não o faziam ficam “embirrentos”  e era uma tarefa quase impossível os deitar.

Na hora de os ir deitar eles só falavam dos presentes.Se nestes últimos dias tinham estado muito entusiasmados quanto à noite de Natal agora não falavam noutra coisa!Li a história à Carolina,dei -lhe um beijinho e ainda passei no quarto do Simão e por fim fui até à minha caminha.

XXX

No dia seguinte fui para a casa da minha mãe.Era o primeiro Natal depois da morte da minha tia e como tal a festa este ano era mais “contida”.As decorações tinha ficado apenas pela árvore de Natal e algumas na cozinha..Mas se havia coisa que a minha mãe não pretendia  deixar de ter a mesa recheada como tradicionalmente tinha.

Estive estes últimos dois dias em sua casa ajudando a preparar a nossa ceia.Acabei por levar as minhas “tralhas” lá para casa assim não teria de voltar para a minha casa com os miúdos na noite de Natal e poderia ficar na casa onde cresci.

A Sónia e o Roberto juntaram-se a nós na ceia,pois já faziam parte da família e à muito que passavam esta data connosco.

Os miúdos contavam os minutos e perguntavam mil e umas vezes se o pai Natal já tinha chegado.Quando lhes dissemos que já (porque com a ajuda do Roberto colocámos as prendas na sala sem eles darem conta) foram a correr para a sala.

Eles eram mesmo a “alma” desta noite,pois a alegria que tinham enquanto abriam presente atrás de presente contagiava todos nós.Quiserem logo colocar os seus brinquedos e roupa nova prontas já a serem levadas para a nossa casa no dia seguinte.

XXX

O dia de Natal ia ser aproveitado para fazer uma coisa :NADA!Estes últimos dias tinham sido sempre a 100 à hora, e hoje queria ir com calma aproveitar para estar com os miúdos.

Rita

Carolina

Simão

Eles queriam era brincar com os seus novos brinquedos.Já depois do almoço fomos até ao quarto do Simão,ele colocava as suas sapatilhas dentro da caixa,sobre o móvel do seu quarto com imenso cuidado.

sapatilhas do Simão

Tinha delirado quando viu que o “pai Natal” lhe tinha trazido o que tinha pedido e estava disposto a cuidar delas com muito carinho.

Arrumei a roupa que  ele tinha recebido como presente enquanto ele e a Carolina brincavam com os brinquedos novos do Simão,sendo que a Carolina acabou por se fartar de brincar com carros.

Carolina-Mãe podemos ir para o meu quarto?-estava já a arrumar as últimas peças de roupa que o Simão tinha recebido ontem quando ela falou.

Rita-Já vamos ,é rápido.

Ela veio ter comigo e depois de arrumar tudo fomos para o seu quarto.O Simão preferiu ficar pelo o seu quarto a brincar enquanto eu fui com a Carolina até ao seu quarto .Arrumados os seus novos vestidos,montei a casa que lhe tinha oferecido ontem em conjunto com um vestido da sua princesa favorita.

Presentes da Carolina

Montada a sua nova “tenda” ela foi logo lá para dentro com bonecas.No meio da nossa brincadeira com aquela casinha tocaram à campainha,ela foi no meu colo e quando sai do seu quarto já o  Simão estava perto da porta.

Simão-Rúben!!-falou com um grande sorriso e muito entusiasmo
.

Rúben-Feliz Natal puto.-o Rúben vinha tipo pai Natal cheio de caixas forradas com aqueles papeis natalícios.-Feliz Natal.-falou com sorriso.

Rita-Feliz Natal.

Rúben-Posso?

Rita-Sim podes.-o Rúben entrou e o Simão a juntar ao habitual entusiasmo por  ver,ao ver aqueles presentes do Rúben estava já aos saltos.A Carolina continuava quietinha no meu colo ,sendo que reparei que tinha ficado um pouquinho curiosa.

Rúben-Não vim interromper nada pois não?

Rita-Não,não.-sorri-lhe.-Estávamos só arrumar os presentes que os miúdos receberam.

Fomos à sala e o Rúben posou uma caixa quadrada sobre o meu sofá,sendo que ficou com um longo rectângulo de papelão debaixo do seu braço.

Simão-É para a gente?-tocou na caixa que estava sobre o sofá.

Rita-Simão!Não se pergunta estas coisas.

Simão-Oh.-o Rúben gargalhou.

Rúben-Sim é para vocês.-posou a longa caixa que estava debaixo do seu braço em cima da mesa da sala.O olhar da  Carolina mostrava que cada vez mais estava curiosa,porque se havia coisa que estes dois gostavam era presentes  ,mas sendo que era os presentes do Rúben ela estava mais contida quanto ao seu entusiasmo.-Este é para ti.-deu a caixa quadrada ao Simão e ele com um sorriso e com alguma dificuldade em pegar naquilo colocou-a no chão e tirou todo o papel.

Simão-Fixe!!-vi pelos desenhos na caixa que o Simão tinha mais um brinquedo para se entreter.

Presente oferecido ao Simão pelo o Rúben

Rúben-Gostas puto?-ele olhou para o Rúben e com um sorriso acenou com a cabeça em sinal afirmativo.O Simão decidiu abrir e com a ajuda do Rúben tiraram apenas os dois carros.

Simão-E para quem é este Rúben?- apontou para o grande rectângulo .O Rúben olhou-me e depois para a Carolina que observava ao pormenor o novo brinquedo do Simão no meu colo.

Rúben-Este é para a tua irmã.-ele falou e a Carolina olhou-o.Sem dizer nada,desceu do meu colo e parou entre o sofá onde o Rúben estava sentado e a mesa da sala.-Podes abrir.-ela olhou-me e quando lhe sorri ,começou a abrir o presente.Levou mais tempo que o Simão pois parava e olhava para o Rúben ou para mim.

Carolina-Au..

O que terá o Rúben oferecido à Carolina?

E como será o resto das "trocas de prendas"?

Olá meninas!

Espero que tenham gostado do 13 capitulo e comentem assim o próximo virá bem rapidinho :P

Beijinhos para todas 

Rita